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Mostrando postagens de maio, 2019

As estrelas brilham

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E as estrelas brilham, com suas fagulhas límpidas incendeiam vidas, que pautam superiores em seus temores. Brancas, belas! Figurando em quadros amarrados de vida e sorrindo, silenciosas elas brilham. Nada mais, simplesmente brilham, como óperas cintilantes que rodeiam em um turbilhão de vida. São essas estrelas que enquadram em um quadro, pontilhadas em um fundo preto. Transcendendo os seus raios em direção a galáxia, de maneira diversa, esticando-se visualmente a mundos distantes. Rodeando a vida em brilho, desnorteando a trevas. Em compulsões de batidas rítmicas de luz. Corações pulsantes de calor e energia. Senhoras inestimáveis do ser, do viver, da alegria e do mistério. Rainhas do desconhecido e ainda assim mestras do curioso. Olhadas por todos em seu palco azul, ribombando silenciosas na doce abóboda celestes. Estrelas, o que mais guardam para si? Segredos imensuráveis da doce existência primordial. Quantos dias elas hão de ver? E quantas delas já co...

Estrelas e nós

E as estrelas brilham Pontilho luminosos Eternos alaridos, Sorrisos, De quem muito viram, vidas. Choraram e riram E aos homens, Diz, Quê simples! As estrelas brilham.

Sorrio e rio

Sorrio, mesmo com lutas e dificuldades. Luto, a melhor das lutas e, quando canso, simplesmente, sou rio e fluo pelas correntezas da vida.

Razões

O que fazer? Quando não há o que dizer Quando a palavra se perde E a realidade emudece. Quando tudo o que há é o ar Quando tudo que se faz é pensar Quando se perde a razão E o que sobra é a emoção. Quando o pensamento transcreve E a vontade confunde Quando o sorriso reluz E o pensamento traduz. Quando há um furacão de sentimentos E uma loucura de intentos Sendo o tempo uma leitura No meio de uma folha com rasura. Então o som alveja E o homem veleja E a razão maneja E tudo, com tudo, peleja. A mente rápido pensa Mas mesmo assim lenta Tudo a mente floresce Porém nada cresce. Como uma folha riscada Mas ao mesmo tempo intacta Cheias de diversas coisas Todas acumuladas e soltas. E no final de tudo Simplesmente viva E sorria E nesse fim nem precisa de rima.

O desafio dos sonhos

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V ocê aceita um desafio? Calma, tudo que peço é só uma coisa, que vejas de verdade...   E para isso você terá que parar e então, inteiramente, olhar. Assim o digo de verdade, com um olhar genuíno.   Olhando para tudo, cada detalhe, com olhar de criança. Olhe para perto de ti, para as doces árvores plantadas na frente de sua casa, no caminho da escola ou ao lado do trabalho. O que tem elas? Essa é a verdadeira questão, o que elas têm de mais? O que as fazem ser mais especiais que qualquer outra?   Essa é um problema que você terá que responder e para isso pare e olhe. Olhe para como ela rompe do chão a erguesse ao céu.   Como seus galhos se espalham, propagam sua força e, com o soar do vento, suas folhas voam e dançam. Como o doce cavalheiro, com uma reverencia, pega em sua mão e a doce dama verde gira com ele na rua. Eles rodam e como em uma valsa bailam em pleno ar, girando e girando, rodam seus corpos invisíveis e, beirando ao romantismo c...

O grande tambor no peito

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Os tambores tocavam frenéticos, batidas duplas sequenciadas. Misturados, eclodiam e se espalhavam. Passo após passo, se confundindo na multidão. Mais e mais pessoas passam, numa correria intensa, vidas corridas e talvez não muito vividas, quem sabe. Cada um com seu tambor na grande metrópole, na correnteza do rio humano que deságua nas ruas e se espalha pela cidade. Epifania! Uma pessoa para. Uma única vida para no meio do maquinário urbano. Seus olhos percorrem o ambiente, seus ouvidos atentos escutam os barulhos ressoando. Carros e a gritaria de uma cidade agitada, talvez um pouco demais. Cada pessoa no seu mundo correndo pelas incertezas, guiados pelos tiques dos relógios em sua fome desenfreada do consumo, alguns chamam de busca pela felicidade. Porém, talvez seja somente o gosto pelo preenchimento. Felicidade, uma palavra engraçada. Todos a procuram, a cidade está cheia dos intrépidos exploradores. Uma caçada mortal pela alegria. Porém, na cacofonia da cidade,...

Vida e morte, escolha!

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Imagem de annca por Pixabay Parte 2 Viver é isso: ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências. Jean Paul Sartre Tempo. Ele continuava correndo desenfreado, louco. Tic tac, cada badalada do relógio sincronizado com as batidas frenéticas no peito. Sentia cada musculo do meu corpo, cada uma das pulsações do coração. O pulmão se enchendo e secando, ar entra e sai e aos poucos eu me afogo, não na água, mas em pleno ar. Podia recolher quanto oxigênio quisesse, porém mesmo assim sentia-o a faltar, nervosismo e medo. 15 minutos Nós nos agrupamos juntos, parados e temendo as consequências de nossas escolhas. Eu acabara de dizer, aos meus chefes, que estávamos em um mal-entendido. Eu disse e não tenho certa se fizera a escolha certa. Aquilo martelava o peito. Sabia que diante das mãos tinha vidas que gritavam invisíveis em meus ouvidos, os gritos agudos e insanos. 10 minutos Respiro fundo, eu acreditava que era uma falha no s...

Vida e morte, escolha!

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Imagem de SpaceX-Imagery por Pixabay “Você pode escolher qual caminho seguir, mas seja ele qual for, uma coisa é certa... Suas escolhas. Suas consequências.” Sol Vessoni História baseada em fatos reais. Parte 1 26 de setembro de 1983, o ponteiro do relógio acabara de tocar o doze. Respiro fundo, o bunker em que eu estava, o Centro de Detecção de Ataques Nucleares da URSS, apresentava-se totalmente calmo. Bocejo e me sento na cadeira macia do meu escritório, era noite e estava um pouco cansado. Para falar a verdade, não era nem para eu estar aqui hoje, mas como tenente-coronel do exército soviético, era minha a responsabilidade de substituir o oficial escalado para este dia, que estava doente. Aquele dia aparentava ser o mais calmo de todos, meus próprios pensamentos soavam alto na mente, aquilo era bom. Mas tudo muda quando os alarmes soam. Insanamente, em rugidos esganiçados, eles rompem o silencio da noite, o monitor em cima da mesa começa a piscar fur...

O você da história

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“Nesta história és o personagem principal. ” Teus olhos se abrem devagar e você acorda. Respira e és inundado por um ar frio que pedra aos poucos teus pulmões em uma sensação estranha e inovadora, mas totalmente inesperada. Aos poucos retomas os sentidos de teu próprio corpo e, um pouco tonto, levantas. Imediatamente o frio inunda-te em um abraço gélido. Os sentidos retomam e percebes a brancura a cobrir o chão como um tapete. Olhas para si próprio e vês uma roupa grossa e preta de couro, manchada de branco, a neve. Lentamente perdes o interesse em ti e fitas surpreso a paisagem que fisga a tua atenção e prende-te abismado. O vento frio sopra em teu rosto em um toque suave e manso. Do céu, desprendem flocos cristalinos e modelados. Árvores crescem frondosas e salpicadas, como em enfeite, em uma mistura intensa, ao mesmo que, harmônica de verde, azul e ciano. A imensidão do céu azul encaixa-se com o brilho meticuloso do sol que, mansamente, retoca a claridad...

A batalha de Monte Castello

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21 de Fevereiro de 1945. O clima estava tenso naquele caminhão, via-se a ansiedade, tensão e principalmente o medo. Sentíamos os finos dedos da morte se aproximando, seu manto de pavor encobre-nos tornando os nervos à flor da pele. Estávamos diante de um combate decisivo. O coração batendo acelerado no peito, me obriga a respirar fundo e, com os olhos fechados, relaxar. O caminhão para com um solavanco e aos poucos os soldados pulam em direção ao chão e se veem diante da presença sufocante do Monte Castello, principal alvo da investida. O monte permanecia imponente com sua fortaleza e cidade no cume. Uma montanha de aço, inabalável e imbatível como as portas do próprio tártaro. Quem somos? Soldados brasileiros em solo italiano, guerreiros a lutar uma guerra de outros. Antes que pergunte, não direi meu nome. Não sou um super-herói, mas um ninguém, perdido no meio da multidão, esquecido como tantos outros. Os pés dos heróis que lutam suas batalhas e que são deixados de ...

O outro Eu

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Eu... O quão engraçado é pensar que uma simples palavra de duas letras ilustra tudo o que uma pessoa representa. Fragmentada em diversos pedaços, compartilhada em outros. Isso é ser eu, é ser um você em mim e um eu nos outros. Penso que somos um eu completo quando das amarras da inconsistência damos a brecha. Palavras complicadas essas? Creio que sim. Acho que hoje dou-me por filósofo, um pensador esporádico que, em seus minutos de loucura, deslumbra o belo significado de ser um eu. Engraçado? É claro! Não é muito de todos a ideia de se refletir no que de verdade é ser e é isso que todos pensam. Eu simplesmente sou, um eu no meio de uma multidão de tantos eus por ai. E esse é o grande problema, são muitos eus bagunçados em nós. Pessoas que caminham nas ruas presos aos relógios que, aparentemente, rodam suas setas nos pulsos, perdidos no próprio tempo, que não tem. Segundo após outro, nas estradas do trabalho e na correria de uma vida. Vivendo o passado e temendo o futu...

Apresentação

Oi! talvez você esteja pensando o que está fazendo nesse blog de nome estranho. Bem, antes de mais alguma coisa, meu nome é Eliabe Moreira e sou um estudante de Letras e esse é o meu lugar especial. Aqui pretendo colocar todas as minhas reflexões e pensamentos, contos, crônicas e histórias. Além de tudo mais que puder pensar. Esse é o meu cantinho, uma parte da minha cabeça. que no fim não é só mais meu porque eu acabo de oferece-lo para você. Então, pegue uma cadeira, um café e aproveite um pouco do que eu tenho a falar. Espero que goste.