Razões

O que fazer?
Quando não há o que dizer
Quando a palavra se perde
E a realidade emudece.

Quando tudo o que há é o ar
Quando tudo que se faz é pensar
Quando se perde a razão
E o que sobra é a emoção.

Quando o pensamento transcreve
E a vontade confunde
Quando o sorriso reluz
E o pensamento traduz.

Quando há um furacão de sentimentos
E uma loucura de intentos
Sendo o tempo uma leitura
No meio de uma folha com rasura.

Então o som alveja
E o homem veleja
E a razão maneja
E tudo, com tudo, peleja.

A mente rápido pensa
Mas mesmo assim lenta
Tudo a mente floresce
Porém nada cresce.

Como uma folha riscada
Mas ao mesmo tempo intacta
Cheias de diversas coisas
Todas acumuladas e soltas.

E no final de tudo
Simplesmente viva
E sorria
E nesse fim nem precisa de rima.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Entre máscaras e tiros - Parte II

O desafio dos sonhos

Depois das cortinas