As estrelas brilham



E as estrelas brilham, com suas fagulhas límpidas incendeiam vidas, que pautam superiores em seus temores. Brancas, belas! Figurando em quadros amarrados de vida e sorrindo, silenciosas elas brilham. Nada mais, simplesmente brilham, como óperas cintilantes que rodeiam em um turbilhão de vida.

São essas estrelas que enquadram em um quadro, pontilhadas em um fundo preto. Transcendendo os seus raios em direção a galáxia, de maneira diversa, esticando-se visualmente a mundos distantes. Rodeando a vida em brilho, desnorteando a trevas. Em compulsões de batidas rítmicas de luz. Corações pulsantes de calor e energia.

Senhoras inestimáveis do ser, do viver, da alegria e do mistério. Rainhas do desconhecido e ainda assim mestras do curioso. Olhadas por todos em seu palco azul, ribombando silenciosas na doce abóboda celestes.

Estrelas, o que mais guardam para si? Segredos imensuráveis da doce existência primordial. Quantos dias elas hão de ver? E quantas delas já contemplaram? Em suas longas subsistência. Quantos sorrisos, quantos olhares, ares.

Estrelas, que vejo, no fim de tantas reflexões, belezas. Ignoradas, esquecidas. Filosofia deixada ao léu, pelo simples fato, a rubra desatenção. Tanta venustidade, deixada solta por pessoas, que não olham para cima ou talvez para os que estão ao redor.

Palavras, saltando em folhas ou telas. Rodopiando em significados distintos e belos. Nessas linhas deixo meus pensamentos, talvez bobas reflexões. Passatempo de escritor de um alguém que distraísse brincando com palavras.

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