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Mostrando postagens de abril, 2020

Depois das cortinas

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E u sempre escrevo, isso é bom. Eu me expresso por meio das palavras e gosta de sua fluência. Dos riscos e traços se desenhando no branco, cada signo com um significado. Um que é meus próprios sentimentos. Deságua as sensações em torrentes pretas no papel. Aristóteles dizia que escrever era como fazer uma mímese da realidade, uma cópia. Não totalmente precisa, mas um olhar. O de quem escreve para quem ler. E assim, vocês sentem. Sentem o que eu sinto. Por incrível que pareça eu teço uma imagem, feita com as linhas das palavras, teço e vocês seguem a reza. Mas eu sempre escreve de tudo, do que vivo e sinto. Na maioria das vezes, despejo minhas crises no branco, porque ele traduz o que passo. Normalmente, crio o espelho que é apontado para vocês. Mas percebi, faz tempo que não escrevo. Digito minhas incertezas fluentes na correnteza, mas não tem nenhuma. Nada de grandes momentos existenciais, nem a melancolia típica dos grandes poetas e escritores. Meu Deus, talvez esteja deixand...